A ERA VERDE – GNL O NOVO COMBUSTÍVEL MARÍTIMO
O
fato é que o número de países está se expandindo à medida que novos mercados se
voltam para a utilização desse futuro combustível marítimo, navios vêm sendo
construídos e embarcações menores já vem sendo lançadas ao mar com motores
apropriados para o consumo do GNL – Gás Natural Liquefeito, e desta forma a
evolução tem sido grande para atender à crescente demanda nesta nova era de energia
limpa, que vai substituir os combustíveis existentes que é o HFO – Óleo Pesado
e o MDO – Óleo Diesel.
O
aumento da demanda de GNL é uma realidade o mercado continua a crescer, muitos
países já vem construindo terminais apropriados para o atendimento deste novo
combustível, como é o caso de Singapura, um país estratégico no tráfego
marítimo internacional, como ponto de abastecimento da logística de mega navios
que trafegam na região na rota Far East.
Já
é uma iniciativa de diversos países ao redor do mundo a implantação do GNL como
o combustível das pequenas embarcações e já tem previsões para 2017 de navios
saindo dos estaleiros com motores apropriados para o consumo deste novo
combustível, como é o caso da Austrália.
E
o Brasil, os Governantes será que estão pensando nesta evolução que pode
alavancar a nossa economia?
Não
podemos esquecer que o país figura entre os maiores produtores de gás natural,
e detentor de abundantes reservas de GNL.
Com
a nossa imensa costa, inúmeros portos, uma demanda imensa de operações
marítimas, terá que está preparado para reabastecer navios futuramente, seja em
terminais próprios que seria o ideal por questões de tempo operacional de
abastecimento e menor custo, ou mesmo por intermédio de caminhões o que levaria
um maior tempo e maior custo, mas o importante é ficar claro que a
disponibilidade deve ser o diferencial para atender rapidamente os navios.
A
evolução global que nos traz essa nova era “verde” tornando as embarcações mais
limpas, menos poluidoras das atuais que utiliza diesel e óleo pesado, é uma
realidade, e medidas regulatórias da ONU-OMI – Organização Marítima
Internacional, com base no Anexo VI da MARPOL vem implantando uma série de
regulamentos que já estão em vigor para combater a poluição atmosférica
provenientes de navios que singram os mares, e também que são necessárias para
reduzir o efeito estufa.
Regulamentação
para limitar as emissões de gases no transporte marítimo foram introduzidas por
organismos internacionais como a Organização IMO Marítima Internacional - IMO,
bem como pela União Europeia-UE, Agência de Proteção Ambiental dos Estados
Unidos - US EPA e outras Organizações Marítima Internacional, para o caso de
emissão de normas sobre o teor de enxofre do combustível de navios, e definiram
limites de emissão NOx obrigatórios para os motores de novas construções.
A Organização
Marítima Internacional tem uma série de regulamentos em vigor para combater a
poluição atmosférica proveniente de navios oceânicos e também tem planos para
combater as emissões de gases de efeito estufam, e para atender tanto o SECA –
Sulphur Emission Control Areas ou ECA – Emission Control Areas ou NECA - Nitrogen Oxide Emission Control Areas.
Essas medidas foram implantadas para controlar emissões de
SOx. NOx, CO2, conforme Protocolo de 1997 que entrou em vigor em maio de 2005,
e que vem trazendo uma grande contribuição para a redução da poluição do ar,
sendo que em julho 2010 houve uma revisão no anexo VI da MARPOL que apertou o
controle dos limites dessas emissões.
É uma evolução que tenho certeza o meio ambiente vai
agradecer com a mudança para era “verde” que nos trará melhores condições de
vida para as futuras gerações.
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