domingo, 31 de julho de 2016

A ERA VERDE – GNL O NOVO COMBUSTÍVEL MARÍTIMO

A ERA VERDE – GNL O NOVO COMBUSTÍVEL MARÍTIMO

O fato é que o número de países está se expandindo à medida que novos mercados se voltam para a utilização desse futuro combustível marítimo, navios vêm sendo construídos e embarcações menores já vem sendo lançadas ao mar com motores apropriados para o consumo do GNL – Gás Natural Liquefeito, e desta forma a evolução tem sido grande para atender à crescente demanda nesta nova era de energia limpa, que vai substituir os combustíveis existentes que é o HFO – Óleo Pesado e o MDO – Óleo Diesel.

O aumento da demanda de GNL é uma realidade o mercado continua a crescer, muitos países já vem construindo terminais apropriados para o atendimento deste novo combustível, como é o caso de Singapura, um país estratégico no tráfego marítimo internacional, como ponto de abastecimento da logística de mega navios que trafegam na região na rota Far East.

Já é uma iniciativa de diversos países ao redor do mundo a implantação do GNL como o combustível das pequenas embarcações e já tem previsões para 2017 de navios saindo dos estaleiros com motores apropriados para o consumo deste novo combustível, como é o caso da Austrália.

E o Brasil, os Governantes será que estão pensando nesta evolução que pode alavancar a nossa economia?

Não podemos esquecer que o país figura entre os maiores produtores de gás natural, e detentor de abundantes reservas de GNL.

Com a nossa imensa costa, inúmeros portos, uma demanda imensa de operações marítimas, terá que está preparado para reabastecer navios futuramente, seja em terminais próprios que seria o ideal por questões de tempo operacional de abastecimento e menor custo, ou mesmo por intermédio de caminhões o que levaria um maior tempo e maior custo, mas o importante é ficar claro que a disponibilidade deve ser o diferencial para atender rapidamente os navios.

A evolução global que nos traz essa nova era “verde” tornando as embarcações mais limpas, menos poluidoras das atuais que utiliza diesel e óleo pesado, é uma realidade, e medidas regulatórias da ONU-OMI – Organização Marítima Internacional, com base no Anexo VI da MARPOL vem implantando uma série de regulamentos que já estão em vigor para combater a poluição atmosférica provenientes de navios que singram os mares, e também que são necessárias para reduzir o efeito estufa.

Regulamentação para limitar as emissões de gases no transporte marítimo foram introduzidas por organismos internacionais como a Organização IMO Marítima Internacional - IMO, bem como pela União Europeia-UE, Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos - US EPA e outras Organizações Marítima Internacional, para o caso de emissão de normas sobre o teor de enxofre do combustível de navios, e definiram limites de emissão NOx obrigatórios para os motores de novas construções.
A Organização Marítima Internacional tem uma série de regulamentos em vigor para combater a poluição atmosférica proveniente de navios oceânicos e também tem planos para combater as emissões de gases de efeito estufam, e para atender tanto o SECA – Sulphur Emission Control Areas ou ECA – Emission Control Areas ou NECA - Nitrogen Oxide Emission Control Areas. 
Essas medidas foram implantadas para controlar emissões de SOx. NOx, CO2, conforme Protocolo de 1997 que entrou em vigor em maio de 2005, e que vem trazendo uma grande contribuição para a redução da poluição do ar, sendo que em julho 2010 houve uma revisão no anexo VI da MARPOL que apertou o controle dos limites dessas emissões.


É uma evolução que tenho certeza o meio ambiente vai agradecer com a mudança para era “verde” que nos trará melhores condições de vida para as futuras gerações. 

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