domingo, 17 de julho de 2016

GNL – GÁS NATURAL LIQUEFEITO – O NOVO COMBUSTÍVEL DO TRANSPORTE MARÍTIMO

GNL – GÁS NATURAL LIQUEFEITO – O NOVO COMBUSTÍVEL DO TRANSPORTE MARÍTIMO

A nova proposta em termos de combustível marítimo é a utilização do GNL, que é um novo combustível marítimo econômico, confiável e limpo.

Não resta dúvida que o gás natural é um importante combustível do futuro, pois estará disponível por mais tempo no globo terrestre, é mais barato, pode ser obtido em várias regiões do mundo e tem um menor efeito poluidor ambiental do que o óleo pesado ou diesel.

A grande preocupação da indústria naval e transporte marítimo frente às normas das autoridades marítimas é elaborar projetos de motores que utilizem o GNL – Gás Natural Liquefeito que atenda aos padrões de desempenho dos motores atuais que utilizam o MDO – Marine Diesel Oil, para que produzem menores níveis de emissões de gases que provocam o efeito estufa. Vejamos alguns relatos de preocupações de uma autoridade ambientalista:


Segundo o site EPA – United States Environmental Protection Agency foi mencionado no artigo Sources of Greenhouse Gas Emissions:

“Transporte (26% de 2014 as emissões de gases com efeito de estufa) - gases de efeito estufa emissões do transporte vêm principalmente da queima de combustíveis fósseis para os nossos carros, caminhões, navios, trens e aviões. Mais de 90% do combustível utilizado para o transporte é à base de petróleo, que inclui gasolina e diesel”. (Tradução livre).


No mesmo site EPA no artigo Global Greenhouse Gas Emissions Data, mencionam:

Transporte (14% de 2010 as emissões de gases com efeito de estufa global) - Estufa emissões de gases provenientes deste sector envolvem principalmente combustíveis fósseis queimados para o transporte rodoviário, ferroviário, aéreo e transporte marítimo. Quase todos (95%) da energia de transporte do mundo provêm de combustíveis à base de petróleo, em grande parte, gasolina e diesel. (Tradução Livre).

O que se verifica desta importante Organização voltada para estudos das alterações climáticas é que é preciso reduzir as emissões dos gases que vem causando o “efeito estufa”.

A nível global designers e fabricantes de motores diesel, construtores navais, armadores e operadores de navios, já vem conduzindo mudanças em instalações e operações de navios, utilizando novas tecnologias de GNL, atendendo os padrões de desempenho, gerando economia em projetos e gerando menos emissões de gases.

A preocupação da poluição da atmosfera já vem desde 2011 quando a ONU, após significante e extenso trabalho e debate, tomou medidas para reduzir a quantidade de emissões de gases do efeito estufa através de estabelecimento de limites de emissões de Óxido de Enxofre (SOx) e  Óxido de Nitrogênio (NOx), que foi introduzido no Anexo VI do SOLAS que entrou em vigor a partir de 1 de janeiro de 2013.

O novo combustível é uma realidade para o Século XXI, uma estratégia e inovação tecnológica necessária para ajudar a conter o efeito estufa, e por outro lado a utilização deste combustível ser mais barato, com melhor desempenho por ser menos agressivo à estrutura dos motores e mais rentável, e podendo ser até mais seguro.

Grandes fabricantes já vêm produzindo motores a GNL que segundo estudiosos, obtiveram em seus projetos um motor com o desempenho e comportamento de aceleração semelhante aos motores a Diesel e que vem atender as normas de emissão IMO III.

Projetos vêm sendo estendidos para aplicação e utilização em rebocadores, ferries, balsas de transporte de passageiros e carros, empurradores e outras embarcações de salvamento marítimo etc.

Em compasso com essa evolução tecnológica vem sendo aplicadas medidas de segurança na praça de máquinas, com redes com parede dupla, o que traz uma melhor garantia na precaução de eventuais rupturas.

É uma inovação, já houve até entrega de Certificado de Qualificação de Tecnologia por uma Sociedade Classificadora para empresa que está desenvolvendo motor que vai queimar este novo combustível marítimo e entrar na era do sistema de energia renovável, marco para que seja dado um impulso para o desenvolvimento de uma energia limpa e renovável que tanto a Terra precisa para reduzir o efeito estufa, e que por outro lado abrem-se as portas para o desenvolvimento e comercialização de motores em larga escala industrial.

Não resta dúvida que o emprego do GNL vai trazer muitos estudos para a questão da segurança, mas com certeza vão ser realizados muitos programas para identificar e mitigar riscos e deficiências que vão surgir, até que se adquira a confiabilidade neste novo combustível a ser utilizado a bordo de embarcações, inclusive os tanques de combustível que vem sendo desenvolvido será de aço.

A grande preocupação a nível global é a questão do impacto ambiental, e a comunidade marítima reconhece a necessidade de trabalhar em parcerias na cadeia de logística do Comércio Marítimo, por isso está havendo um grande avanço na infraestrutura e apresentar o GNL como uma realidade global.

O Comércio Marítimo vem crescendo, e os resultados que se espera com a redução do CO2, SOx e NOx não deixam de ser um desafio, mas com a implantação de novos motores com a queima de GNL, não só vai atender as regulamentações atuais, mas também as previstas reduções de emissões.

O que se esfera que haja uma redução nos custos, e com isso haja um incentivo para o aprimoramento deste novo motor que queima combustível e trazer a realidade que a emissão de gases teve sua meta atingida.

A realidade que o trabalho vem sendo desenvolvido tende a prosperar, muitos componentes da cadeia de logística do transporte marítimo vêm colaborando, o que também se nota parceria entre Sociedades Classificadoras e Construtores Navais, portanto o que se nota nas evidências que embarcações menores já vêm utilizando estes motores, bem como novos projetos de navios já estão sendo executados com estes novos motores de GNL.

Organização Marítima Internacional (IMO) com a implantação de normas para restringir as emissões de gases que vem causando efeito estufa, com entrada em vigor em 2015, nas zonas de controlo de emissões e 2020 para o resto do mundo tem apresentado muitos comentários, e debates, e incertezas vem ocorrendo e que precisam ser avaliadas, mas o que ocorreu é que em 2008 foi atualizado o anexo VI da Convenção Marpol, entrando em vigor em 2010 para a redução de enxofre de 4,5% para 3,5% no máximo, e que para o ano de 2020 espera 0,5% a nível mundial.

É um grande desafio para os armadores donos dos navios que navegam atualmente, pois vão ter que se adequar e alcançar a conformidade com os regulamentos do CO2, SOx e NOx, mas acredito que soluções vão ser criadas.

O certo é que custos vão ser equilibrados por um lado investimentos com alterações de sistemas vão ser necessários alterações em motores, redes, etc., e gastos com treinamentos e formação de tripulação, o que por outro lado menores custos de operação e de manutenção, e aumento em espaços de carga vão ocorrer.

Outro aspecto que se deve observar é quanto aos pontos de abastecimentos, alguns países vêm se adaptando e construindo terminais apropriados como é o caso de Singapore, não deixa de ser uma grande preocupação na cadeia logística, o que vai depender do tamanho e tipo de mercado para ser atendido, o que no caso também poderá ser através de balsas para os portos pequenos ou mesmo nos terminais através de caminhões tanque.

Tenho notado que existe uma preocupação desse novo seguimento de abastecimento é quanto ao aumento de embarcações de fornecimento de gás que vai circular nos portos, o que pode elevar o nível de insegurança.

Quanto aos terminais e suas instalações entendo que não se trata de preocupação, desde a década de 
sessenta a indústria de GNL as indústrias tem apresentado tecnologia segura, confiável e dinâmica, muitos estudos vem sendo desenvolvidos com materiais e projetos na elaboração de tanques, tubulações, bombas, trocadores de calor e equipamentos de operação.


Tenho a opinião que o GNL hoje é um combustível, cujo tema é relatado com muito interesse em todos os seguimentos do comércio marítimo internacional, não somente pela redução de emissões, mas também por questões econômicas, o que não deixa de ser uma oportunidade para o futuro ser também o combustível que irá substituir o HFO – Heavy Fuel Oil, o que vai trazer um mercado sustentável, e para isto o importante que existam parcerias para trabalharem em conjunto e proporcionar uma evolução que se espera desse novo combustível marítimo.

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