terça-feira, 1 de março de 2022

SOBERANIA

A soberania é antes de tudo uma questão de fato. Desde que há no mundo uma força consciente, dependente apenas de si mesma, distinta de quanto a rodeia, capaz de efeitos materialmente apreciáveis e permanentes, essa força é uma soberania, na acepção jurídica do termo tal tem direito e personalidade internacional. Os povos hão de ser governados pela força ou pelo direito. A democracia mesma, não disciplinada pelo direito, é a apenas uma das expressões da força, e talvez a pior delas. Não é a soberania do povo o que salva as repúblicas, pois não é a soberania do povo que constitui uma única força, mas essa força popular que estará dirigindo para uma moralidade social. Legalidade e moralidade são as tábuas são as sínteses de todos os mandamentos que constitui a soberania. O que se vê no momento é um mais forte, poderoso, transfugir da legalidade para a violência, trocando a ordem pela anarquia, quebrando a verdade ante ao poder, é o mal inexorável de cabeça sem consciência. Retroceder para a paz, para o bem de uma nação, quando se tem a força ilimitada, nesse momento é uma difícil trajetória, porque o ódio ao mal é amor do bem, e a ira contra o mal, entusiasmado pelo perigo que contingência o governo do mais forte que vem sendo contestado no mundo todo.

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