segunda-feira, 8 de maio de 2023

BROKEN STOWAGE - QUEBRA DE ESPAÇO

É uma parte do espaço de carga, seja porão de navio ou container, cuja capacidade ficou sem uso devido à má ou dificuldade na arrumação (estivagem), utilização de material para forração, escoramento (blocking and bracing), peação (lashing), ventilação, separação e de um modo geral proteção da carga, volumes com diferentes dimensões (cargo shape) em forma e tamanho, ou seja, espaço perdido na arrumação da carga no espaço delimitado, espaço morto, que não pode ser ocupado na operação de estivagem / estufamento, principalmente em carga fracionada. Muitas vezes devido à configuração do porão, design do porão, devido às cavernas, mais comuns encontradas nos porões próximo à proa e popa, que não é uniforme, isto é, o afinamento da forma do casco, escadas de acesso, ou mesmo, na falta de eficiência dos trabalhadores na arrumação.  Pelo fator de estiva (que é o espaço ocupado por uma tonelada de carga na embalagem usual para o embarque) que são localizados em tabelas próprias, é o método para se obter uma boa orientação para a estivagem / estufagem da carga. Não podemos esquecer no transporte marítimo, a maximização do lucro num afretamento, está diretamente relacionado do espaço utilizado corretamente. Num embarque de carga geral, granéis líquidos e sólidos sempre haverá quebra de estiva, mas quem manipula deve procurar mitigar fins reduzir a quebra, mas que sempre haverá devido à estivagem e a técnica para mantê-la segura, onde muitas vezes são usados airbags, madeira para o escoramento, estrados de carga paletizadas, etc. Importante observar que se houver uma quebra de espaço o Exportador estará suportando frete morto. O fator de estiva varia de um país para outro, por isso é bom sempre consultar o Exportador sobre o valor, caso seja cereais em grãos, fardos, pallets, etc. bem como, no caso da carga líquida é importante consultar o peso específico para o transporte a granel. A regra é simples para o cálculo de quebra de estiva: Fe= 1000 v / p, “v” volume em pés cúbicos ocupado por uma tonelada métrica, dividido pelo “p” peso. Se for carregar num espaço de 500 pés cúbicos e só puder preencher 450 p³, logo a quebra de espaço será de 50 p³, que corresponde a 10% de frete morto. Para evitar perdas no transporte de containeres, é necessário que a carga atenda a capacidade do container, descontando a quebra de espaço, isto é, calculando o fator de estiva com antecedência, principalmente quando for carregar caixas, não esquecendo que todo volume redondo terá uma quebra maior. Alguns terminais pelo constante manuseio de determinadas cargas com freqüência, já possuem experiência sobre a quebra de espaço, levando em consideração, peação, escoramento, forração, etc., o que é sem dúvida que a experiência indicará aumento ou redução no momento de estivar.

 

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